A importância do tratamento de resíduos gerados a partir de vacinas COVID-19
Você conhece a real importância do tratamento correto de resíduos gerados a partir da vacinação contra a COVID-19? Hoje iremos te explicar um pouco melhor sobre o assunto.
A vacinação contra a COVID-19 representou uma mudança brusca nas rotinas de todo o mundo. E quando falamos no dia a dia de hospitais, essas mudanças foram ainda maiores.
Um dos pontos que mais chamou a atenção das instituições, foi o aumento exponencial de resíduos hospitalares gerados por dia. O que aumentou ainda mais quando a vacinação começou a avançar pelo país.
Somente em Curitiba, os pontos de vacinação contra o coronavírus produzem quase uma tonelada de resíduo hospitalar por semana, o que, numa escala nacional, chega às dezenas de toneladas geradas semanalmente.
Isso nos faz pensar: como os hospitais estão lidando com essa demanda? Qual a importância de tratar os resíduos gerados a partir das vacinas? Qual a melhor maneira de fazer o gerenciamento desses materiais?
Essas e outras perguntas, estaremos respondendo no post de hoje aqui no Blog da Medlux.
Resíduo hospitalar gerado por hospitais cresce desde o início da pandemia
A quantidade de resíduos hospitalares gerados desde o início da pandemia quase quadruplicou de volume se comparado a anos anteriores. Como todas as instituições foram pegas de surpresa, há alguns meses foram geradas muitas incertezas acerca da capacidade do país em realizar o tratamento dos materiais contaminados.
E quando uma boa parte dos hospitais aprendeu a lidar com a nova demanda, surgiu um novo fator nos últimos meses que contribuiu para aumentar ainda mais a quantidade de resíduos hospitalares: a vacinação contra a Covid-19.
Cidades como a capital paranaense têm gerado, em média, 200 quilos de resíduos advindos da campanha de vacinação por dia. Isso, em uma escala nacional, corresponde a toneladas de materiais potencialmente infectantes gerados diariamente por todos os postos de imunização do país.
Resíduos hospitalares da vacinação contra covid-19 têm padrões para separação e tratamento
Assim como todos os materiais potencialmente infectantes gerados no dia a dia dos hospitais, os resíduos com origem na vacinação contra a covid-19 têm padronizações para que sejam manuseados, tratados e descartados da forma correta.
A coordenadora do pavilhão de vacinação do Parque Barigui, em Curitiba, Leda Albuquerque, comentou com o G1 que os resíduos são separados já na origem:
"Nós temos a lixeira de cor azul, para o lixo reciclável, onde são descartadas as embalagens das seringas. Temos o lixo infectante, na lixeira branca, onde é descartado o algodão usado na aplicação, e temos também a lixeira preta, que é o lixo comum, onde a gente descarta, por exemplo, o papel toalha usado para secar as mãos", disse.
Logo após a separação, os resíduos descartados são separados em contêineres e encaminhados por uma empresa de coleta de lixo, onde os materiais passam pelo processo de desinfecção.
Já falamos aqui no blog da Medlux que esse processo gera muitos gastos e, partindo do princípio que a quantidade de lixo gerado pelos hospitais está, em média, quatro vezes maior, esses gastos também se multiplicaram.
Isso porque a própria terceirização do tratamento desses materiais já é um procedimento caro e gera alguns riscos. Por isso, muitas instituições têm optado pela internalização desse processo.
A importância do tratamento de resíduos gerados a partir de vacinas COVID-19
Isso torna os resíduos hospitalares em um risco não somente para a sociedade como um todo, como também aos profissionais que os manuseiam diariamente até o descarte. E é justamente por isso que um processo de tratamento bem estruturado, regulamentado e gerenciado é tão importante.
Na grande maioria dos hospitais, o tratamento de resíduos é feito de forma terceirizada, ou seja, uma outra empresa é contratada para cuidar desses materiais infecciosos. O problema é que muitas dessas empresas não gerenciam esses materiais da forma como deveriam, gerando riscos para seus colaboradores e toda a sociedade à sua volta.
Por conta disso, a internalização do tratamento de resíduos está virando uma tendência no mercado hospitalar, pois trás mais autonomia para a instituição e diminui o impacto ambiental desse processo.
Os principais riscos trazidos pelos resíduos hospitalares são:
- Contaminação por bactérias e vírus presentes nos resíduos;
- Contaminação do solo e da água pelas substâncias tóxicas e radioativas presentes em medicamentos;
Vale lembrar que o tratamento de resíduos hospitalares é um gasto contínuo para essas instituições, o que também pode gerar problemas financeiros. Desde o início da pandemia do novo Coronavírus, esses gastos aumentaram exponencialmente, já que a quantidade de resíduos cresceu exponencialmente.
Se você trabalha com resíduos hospitalares, considere internalizar esse processo, pois além diminuir seus gastos com esse processo, também traz mais segurança e agilidade para que sua equipe possa focar no que realmente importa.
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