Pandemia altera modelo de transporte de medicamentos
A crise trazida pelo novo Coronavírus (COVID-19) impactou o mundo com imensas proporções. De uma hora para outra, o isolamento e distanciamento social se tornaram requisitos básicos para todas as interações humanas e a área médica está sendo mais valorizada do que nunca.
As mudanças impactaram o modelo de transporte de medicamentos no meio da pandemia. E esse serviço vem desempenhando uma função excepcionalmente importante, pois a falta de medicamentos em hospitais é uma triste realidade e precisa ser evitada ao máximo para que mais vidas não sejam perdidas.
Os Correios, por exemplo, obtiveram uma autorização temporária da ANVISA — Agência Nacional de Vigilância Sanitária — para o transporte de fármacos, insumos e produtos para a saúde em todo o território nacional, a fim de atender usuários do grupo de risco (idosos, gestantes doentes crônicos e lactantes).
O principal objetivo por trás da mudança é a diminuição dos estragos causados pelo vírus, atendendo o interesse da saúde pública em todas as esferas: federal, estadual e municipal.
Tendo em vista que vários meios de transporte tiveram suas desenvolturas prejudicadas pela crise, como o fechamento de aeroportos a voos internacionais, e a interrupção de inúmeras rotas de transporte de medicamentos utilizadas costumeiramente nas terras brasileiras, essa medida tem sido de vital importância.
Graças ao apoio da estatal, instituições do âmbito público e privado puderam e podem contar com a distribuição de medicamentos para o atendimento a pacientes em tratamento contínuo. Em Porto Velho (RO), a parceria com os Correios instituiu o programa “Remédio em casa”, onde a empresa realiza a entrega da medicação nas casas de 1500 pacientes com doenças crônicas.