Quais são os tipos de tratamento de resíduos de serviços de saúde?
Você conhece as diferentes maneiras de realizar o tratamento de resíduos hospitalares?
O tratamento de resíduos hospitalares é um processo obrigatório em todas as instituições que trabalham com serviços de saúde, afinal, quando não são administrados da forma correta, esses materiais apresentam sérios riscos à nossa saúde e ao meio ambiente.
Mas você conhece quais são os tipos de tratamento de resíduos de serviços de saúde?
Atualmente, existem inúmeras formas de transformar esses detritos em lixo comum, que vão desde incineração até o tratamento químico. Hoje, a Medlux traz para você algumas das diferentes formas de realizar o tratamento de resíduos hospitalares. Continue lendo para saber mais!
Quais são os tipos de tratamento de resíduos de serviços de saúde?
Diante da obrigação que as instituições hospitalares têm quanto ao tratamento e descarte de resíduos hospitalares, foram surgindo diferentes soluções ao longo dos anos para atender a esta demanda. E graças à tecnologia, atualmente existem formas de transformar esses detritos em lixo comum sem agredir o meio ambiente.
Obviamente, ainda existem processos que são utilizados, como a incineração, que são nocivos à natureza, o que serviu de alerta aos órgãos fiscalizadores por conta da poluição atmosférica.
Porém, como dito anteriormente, a tecnologia, uma enorme aliada na área da saúde, conseguiu revolucionar a forma de realizar o tratamento de resíduos hospitalares. E são algumas dessas soluções que iremos listar abaixo!
1. Incineração de Resíduos Hospitalares
A incineração é um dos tipos de tratamento de resíduos hospitalares mais comuns, Nesse processo, os materiais à base carbono são decompostos através de um processo de queima, desprendendo calor e gerando um resíduo de cinzas.
Existem diferentes formas de realizar a incineração de resíduos hospitalares, como em:
- Incineradores de Grelha Fixa: onde os resíduos são queimados em uma grelha fixada no equipamento para minimizar o arraste de cinzas;
- Incineradores de leito móvel: Onde os materiais são postos em degraus, os quais movimentam os resíduos a diferentes seções, que são responsáveis por secar e queimar os mesmos;
- Fornos Rotativos: Onde os resíduos são colocados em incineradores cilíndricos e, por fim, queimados por um processo de movimentação de gases;
Por mais que seja um dos processos de tratamento de resíduos hospitalares mais comum, a incineração acaba sendo bem nociva ao meio ambiente, já que seus gases corroboram para a poluição atmosférica.
2. Tratamento por autoclave hospitalar
A princípio, a autoclave hospitalar era utilizada para a esterilização de materiais cirúrgicos. Porém, no passar dos anos, o sistema foi adaptado para a esterilização de resíduos hospitalares.
Ela consiste em um sistema de alimentação que conduz os resíduos até uma câmara estanque, na qual é feito vácuo e injetado vapor d’água (entre 105 e 150°C) sob determinadas condições de pressão.
Os resíduos hospitalares permanecem nessa câmara durante um determinado período até que se tornem estéreis. Após o final do processo, a água é descartada por um lado e os resíduos pelo outro.
Apesar de apresentar algumas vantagens quanto à incineração, como a não-emissão de efluentes gasosos e por possuir uma manutenção relativamente barata, a autoclave hospitalar não garante que o vapor d’água atinja todos os pontos da massa de resíduos, além de não reduzir o volume desses materiais.
3. Radiação Ionizante de resíduos hospitalares
Nesse processo, os resíduos hospitalares são expostos à emissão de raios gama gerados por uma fonte enriquecida de cobalto 60, tornando os microorganismos inativados.
Da mesma forma que a autoclave hospitalar, a radiação ionizante não garante que todos os materiais sejam expostos aos raios eletromagnéticos, apesar de também não emitir gases poluentes na atmosfera.
4. Tratamento químico de resíduos de serviços da saúde
Nesse processo, os resíduos são triturados e mergulhados em uma solução desinfetante de hipoclorito de sódio, dióxido de cloro ou gás formaldeído. Após permanecer nessa solução por um determinado período de tempo, os resíduos são retirados.
No fim do processo, os resíduos hospitalares passam por um sistema de secagem, gerando um efluente líquido que gera propriedades nocivas ao meio ambiente, por isso, o mesmo precisa ser neutralizado, o que pode gerar alguns gastos a mais para o hospital.
5. Tratamento de resíduo hospitalar por micro-ondas
Já nesse processo, os resíduos são triturados, umedecidos com vapor a 150°C e colocados continuamente num forno de micro-ondas. Nele, há um dispositivo para revolver e transportar a massa, assegurando que todo o material receba de forma uniforme a radiação do equipamento.
Ao contrário de alguns dos processos mencionados acima, o tratamento de resíduos hospitalares através de micro-ondas:
- Reduz o volume e o peso do resíduo;
- Não gera efluentes nocivos ao meio ambiente;
- É um processo contínuo;
- Pode ser realizado dentro do hospital;
- Não é um gasto recorrente, já que pode ser adquirido pelo hospital, ao invés de ser terceirizado;
Adquirir um equipamento de tratamento de resíduos hospitalares corta muitos gastos e traz mais segurança para seus processos.
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